12h30 | Quarta-Feira | 18 de Março
JÁNOS PALOJTAY
piano
L. V. Beethoven (1770-1827)
Sonata para violino e piano n. 7, em dó menor, op. 30 n. 2 (1801-1802)
Allegro con brio
Adagio cantabile
Scherzo. Allegro - Trio
Finale. Allegro
Z. Kodály (1882-1967)
Adagio (1910)
J. Brahms (1833-1897)
Sonata para violino e piano n. 3, em ré menor, op. 108 (1886-88)
Allegro
Adagio
Un poco presto e con sentimento
Presto agitato
ÉDUA ZÁDORY
violino
Instinto, pensamento analítico e sensibilidade. É isso que define e distingue o piano de János Palojtay, que obteve atenção internacional ao ganhar o terceiro prêmio no concurso Internacional de piano Santander Paloma O´Shea em 2012. Desde então, aparece como solista e camerista nas salas de concerto mais importantes da Europa, entre elas a Elbphilharmonie de Hamburgo, Palais des Beaux Arts de Bruxelas, Salle Cortot de Paris, Auditorio Nacional de Madrid; dos Estados Unidos, incluindo o Herbst Theatre em São Francisco e o Carnegie Hall de Nova York; e de países da Ásia, como Índia, Taiwan e Coréia do Sul.
É solista frequente das principais orquestras húngaras em locais como a Sala de Concertos Nacional Béla Bartók, a Academia Franz Liszt e o Centro Kodály. Nos últimos anos, se apresentou com maestros como Christopher Hogwood, Gergely Madaras, Oliver von Dohnányi, Jesus Lopez Coboz, Juanjo Mena, Gijely Vajda, Zsolt Hamar e András Keller.
Andras Schiff escolheu-o como solista para a edição 2017/2018 da série europeia de concertos Building Bridges, e a convite de Mitsuko Uchida, em 2018, Janos retornou ao Festival de Marlboro em 2019.
Recebeu sua primeira aula de piano aos 5 anos e estudou composição por vários anos no ensino médio. A partir dos 13, ingressou na Escola de Jovens Talentos Excepcionais da Academia Franz Liszt, onde mais tarde se formou como aluno de András Kemenes e Rita Wagner. Na Universidade Mozarteum de Salzburgo, Imre Rohmann foi seu professor. Após sua graduação, aperfeiçoou-se sob a supervisão de Kirill Gerstein. Todos os seus mestres foram alunos de Ferenc Rados, cujo pensamento e atitude musicais formaram também a arte de Palojtay.
As masterclasses de Murray Perahia, Claudio Martinez-Mehner e Dmitrij Bashkirov também tiveram impacto significativo em seu desenvolvimento artístico.
O estilo de Palojtay é influenciado pelas diversas e ricas linguagens improvisadas do barroco, da música contemporânea e do jazz. É um artista regular na cena underground de Budapeste, onde toca improvisações contemporâneas e jazzísticas.
Édua Amarilla Zádory nasceu em 1974, na cidade de Kecskemét, ao sul da Hungria. Aos sete anos, seu notável talento para o violino tornou-se evidente, tendo recebido então uma bolsa para estudar na Suíça. Em 1992, passou a ser orientada pelos renomados violinistas Habib Kayaleh e Tibor Varga, enquanto Yehudi Menuhin a convidou para participar de suas masterclasses em Gstaad (Suíça). Em 1997 passou a estudar na Universidade de Viena com os aclamados professores Günter Pichler e Ernst Kovacic. Em seguida, frequentou masterclasses com István Ruha, Péter Komlós e o Altenberg Trio de Viena.
Concertos ao redor do mundo contribuíram para sua carreira internacional. Em 2001, seu “Eszterházy-Trio” participou do Festival de Styriarte, em Graz. O jornal “Kleine Zeitung” escreveu que houve “uma fusão admirável entre a música de Beethoven e os três instrumentistas”. Em 2005 fundou o Hungaria Piano Trio com Tamás Varga (violoncelo) e Balázs Szokolay (piano). Juntos, realizaram apresentações no Wiener Konzerthaus e no Festival da Primavera de Budapeste. “Cada arcada soa apaixonada”, observou a Revista Húngara de Cultura “Élet és irodalom” sobre Edua, em 2006.
Numerosas apresentações na rádio e na TV da Hungria, Suíça, Áustria, Bélgica, França se seguiram, bem como gravações pelo selo Hungaroton. Édua já realizou concertos na Europa, Estados Unidos, Américas, Irã, Marrocos, Turquia e Austrália. Apresenta-se constantemente em Viena, na sala dourada do Wiener Musikverein, tanto como spalla da Orquestra de Câmara de Viena como com seu trio Hungaria.
Em dezembro de 2015, tocou o Concerto para violino de Selman Ada com a Orquestra Sinfônica de Ancara. Desde então mantém uma colaboração regular com compositores contemporâneos como György Kurtág, Friedrich Cerha, Johanna Doderer, Juan Manuel Abras, Wolfram Wagner e Jörg Ulrich Krah.
Édua dedica-se cada vez mais à música contemporânea, bem como a criações próprias no campo das artes visuais. Em 2017, apresentou sua primeira exposição na Adega Haas & Haas em sua cidade natal, ao mesmo tempo em que lançou seu CD “Heavy”, gravado no Liszt Center de Raiding, Áustria.
Édua Amarilla Zádory toca em um violino Joseph e Antonio Gagliano datado de 1801.